A Lisboa Horizontal acumula prémios e parcerias desde que três jovens empreendedores a começaram a desenvolver. A app que ajuda os ciclistas a deslocar-se chegou ao mercado em setembro, avança hoje o Jornal Económico. Uma iniciativa que está assente numa melhoria da mobilidade sustentável.
A Horizontal Cities venceu o concurso de empreendedorismo BIG Smart Cities da Vodafone, em 2015, está incubada no Vodafone Power Lab, e tirou partido do programa de Startups da Esri e do Programa IBM Global Entrepreneur for Cloud Startups para o desenvolvimento da aplicação.
A ideia é simples. O arquiteto belga Kobe Vanhaeren identificou uma necessidade: não existia no mercado uma aplicação que fornecesse aos ciclistas que pretendiam ir do ponto A ao ponto B o percurso menos acidentado possível, mesmo na cidade das sete colunas.
Esta lacuna poderá contribuir para que, segundo os Censos de 2011, apenas 0,2% das viagens sejam realizadas em bicicleta.
A Lisboa Horizontal – versão para a cidade em causa – é muito sinteticamente um aplicação móvel de navegação GPS que fornece rotas cicláveis tão horizontais quanto possível, tendo em conta a inclinação dos percursos através de uma base de informação topográfica de elevada precisão.
A aplicação tem atualmente mais de três mil utilizadores, disse Kobe Vanhaeren, co-fundador da Horizontal Cities, ao Jornal Económico. Aqueles decisores estão distribuídos entre Lisboa e Bruxelas – cidade natal de Kobe – onde a app está disponível desde setembro.
Uma app sustentável
A aplicação incentiva ao uso de bicicletas como forma de melhorar a mobilidade urbana, defendendo simultaneamente o ambiente, promovendo hábitos de vida saudáveis. “A utilização da bicicleta como meio de transporte e de fruição da cidade tem vindo a crescer de forma exponencial com benefícios a nível social e ambiental”, disse Diana Teixeira Pinto, diretora de marketing da Berg Cycles, que apoia a Horizontal Cities.