A Quercus identificou este ano 396 praias que apresentam águas com qualidade excelente, mais 14 do que em 2016, sendo Albufeira o concelho com maior número, seguido de Vila Nova de Gaia, noticia a agência Lusa.
Do total das praias com a distinção Qualidade de Ouro, 339 praias estão em Portugal continental, 38 na Região Autónoma dos Açores, e 19 na Região Autónoma da Madeira, anunciou hoje a associação de conservação da natureza.
Na comparação com 2016, este ano a lista contempla igual número de praias interiores, que são 36, mais uma de transição, totalizando nove, e mais 13 praias costeiras, passando para 351.
Com base na informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), esta distinção classifica as zonas balneares que apresentam melhores resultados em vários critérios, como qualidade da água “excelente” nas cinco últimas épocas balneares ou resultados melhores do que um valor indicativo da diretiva comunitária sobre esta matéria, para as bactérias ‘esterococos’ intestinais e ‘escherichia coli’.
O primeiro lugar do ‘ranking’ Qualidade de Ouro 2017 é ocupado pelo concelho de Albufeira, com 23 zonas balneares classificadas, seguido de Vila Nova de Gaia, com 18 zonas, Almada (17 zonas), Torres Vedras e Vila do Bispo (12 zonas balneares), posições que se mantêm relativamente ao ano passado.
Com 11 praias com água de qualidade estão os concelhos de Cascais e de Peniche e com dez Matosinhos, Loulé e Grândola. Os concelhos algarvios de Aljezur, Lagoa e Portimão apresentam oito zonas balneares com qualidade, a que se juntam Figueira da Foz e Póvoa de Varzim.
A Quercus, em comunicado, salienta que este contributo de carácter ambiental “pretende criar e motivar os municípios portugueses a construírem e dinamizarem uma cultura de desempenho ambiental consolidado, com reflexos na qualidade da água balnear”. E acrescenta que, a montante, são necessárias atitudes e planeamento direcionado para a sustentabilidade e educação ambiental.
A associação ambientalista explica ainda que ficam de fora desta lista as águas balneares cuja classificação abranja menos de cinco anos e aquelas que só mais recentemente viram resolvidos os seus problemas de poluição ou onde se tenha verificado na última época balnear uma qualquer análise de qualidade inferior àquela que estabelece como mínimo.