A área de cultivo de milho geneticamente modificado, em Portugal, diminuiu, este ano, cerca de 12%, face a 2015, indica o Relatório do Estado do Ambiente 2016, divulgado esta quarta-feira, noticia o jornal Público.
De acordo com o documento, a área nacional de produção de milho transgénico rondou, este ano, 7056,75 hectares, enquanto, em 2015, atingiu 8000 hectares. O documento, que apresenta dados provisórios para 2016, é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente, que o publicou esta quarta-feira no seu portal.
O relatório assinala que a área cultivada com milho geneticamente modificado tem aumentado desde 2005 (ano em que estava ligeiramente abaixo dos 1000 hectares) e se mantido “relativamente estável” desde 2011 (na ordem dos 8000 hectares).
Numa década, em Portugal, 2012 foi o ano com maior área de cultivo de milho transgénico, superando os 9000 hectares.
Em Portugal continental, a região do Alentejo continuou a ter, em 2016, a maior área de cultivo, com 3.345,9 hectares, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo e Centro, com 2.124,9 e 1.485,5 hectares, respetivamente.
O milho (MON810) é, na União Europeia, o único organismo geneticamente modificado que é autorizado para cultivo, sendo plantado em Portugal, Espanha, República Checa, Roménia e Eslováquia.