Os automóveis elétricos deixarão de abastecer de graça em 2017, nos pontos de carregamento da via pública espalhados pelo país, noticia o Jornal de Notícias.
O Ministério do Ambiente prevê que a cobrança avance até ao final do primeiro semestre do próximo ano, deixando de ser o Estado a suportar a eletricidade de quem carrega a bateria dos carros na rua.
Até hoje, a rede pública gerida pela sociedade Mobi.e já ofereceu 1,2 gigawatts, suficientes para percorrer 7,2 milhões de quilómetros.
“Ainda não demos luz verde ao pagamento, porque queremos ter o sistema a funcionar e abrir um pouco mais a rede, passando a dispor de mais carregamentos rápidos. O nosso horizonte é o primeiro semestre do ano”, explica o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.
Os testes do sistema de pagamento estão em curso e os novos carregadores, a instalar até ao final deste ano e ao longo de 2017, já foram contratados numa lógica de concessão a privados. “Para já a concessão é para instalar os postos, mas o compromisso é de que, rapidamente, começarão a ser pagos”, atenta.