A Oceanic Renewables Summit 2024, organizada pela APREN, regressa a 17 de abril na Fundação Champalimaud, em Lisboa, com a participação de entidades oficiais, promotores de energia e outros atores relevantes do setor. Cerca de quarenta especialistas nacionais e internacionais vão reunir-se para debater os desafios da implementação dos projetos de geração de eletricidade com base em energias renováveis de fontes oceânicas.
À volta da mesma mesa, na edição de 2024, estarão promotores, mas também membros de autarquias, responsáveis de organismos da Administração Central e investigadores para debater os pontos-chave de uma área decisiva para acelerar a descarbonização, a independência e a segurança energética em toda a Europa.
O evento contará ainda com a participação dos seguintes oradores:
- Eduardo Feio (Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro e Porto da Figueira da Foz);
- Gisela Santos (Diretora da Unidade de Gestão e Engenharia Industrial do INEGI);
- Jerónimo Meira da Cunha (Diretor-Geral da DGEG – Direção-Geral de Energia e Geologia);
- João Conceição (COO da REN);
- João Peças Lopes (Professor Catedrático da FEUP);
- José Ângelo Guerreiro Silva (Presidente do IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera);
- José Carlos Simão (Diretor-Geral da DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos);
- Juan Virgilio Márquez (CEO da AEE – Asociación Empresarial Eólica);
- Manuel Marques (Presidente da AAPN – Associação de Armadores de Pesca do Norte);
- Mattia Cecchinato (Senior Advisor Offshore Wind na WindEurope);
- Pedro Amaral Jorge (CEO da APREN);
- Pedro Brinca (Professor Associado da Nova SBE);
- Pedro Ponte (Diretor de Engenharia e Ambiente do Porto de Setúbal e Porto de Sesimbra);
- Ricardo Pedrosa Gomes (Vice-Presidente da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas);
- Stefania Charisiadou (Nature Conservation Policy Officer na Comissão Europeia).
A conferência contará também com a participação de especialistas nacionais e internacionais de empresas como Smartenergy, Copenhagen Offshore Partners, BlueFloat Energy, Equinor, Ocean Winds, Reventus Power, RWE, entre outros.
“A criação de uma fileira industrial nacional direcionada para as energias renováveis oceânicas é uma oportunidade, como comprova o interesse demonstrado por vários setores complementares de atividade económica, a nível nacional e internacional. A conferência pretende sublinhar o potencial estratégico incontornável deste cluster emergente em Portugal, que tem já metas de instalação definidas até 2030”, sublinha o CEO da APREN, Pedro Amaral Jorge.
Recorde-se que em 2022 o governo português anunciou o objetivo de atribuir 10 GW de potência eólica offshore até 2030, em linha com o objetivo europeu de chegar a uma potência combinada de eólica offshore de 111 GW até final da década.
A APREN tem acompanhado de perto esta aposta do setor. Participou no grupo de trabalho criado para o planeamento e operacionalização de centros eletroprodutores e nos três subgrupos responsáveis por produzir recomendações relativas aos objetivos estabelecidos.
Em novembro foi lançada a primeira fase do concurso de eólica offshore. Foram 50 as empresas, oriundas de 10 países, que demonstraram o interesse em avançar com projetos de energia eólica offshore em Portugal.
As inscrições para o evento, que será concentrado num único dia, já podem ser feitas a partir do site.