O período de nomeações para o Prémio Gulbenkian para a Humanidade 2024 está aberto e prolonga-se até dia 2 de fevereiro de 2024. Com um valor de um milhão de euros, este prémio reconhece pessoas, organizações e grupos que lideram os esforços que a sociedade está a fazer para enfrentar o maior desafio que se coloca à humanidade: as alterações climáticas.
Desde a sua criação, em 2020, este prémio já distribuiu quatro milhões de euros por pessoas singulares ou organizações com diferentes abordagens no combate às alterações climáticas, desde a mobilização juvenil à construção de parcerias, passando pelo desenvolvimento de soluções locais, pela investigação científica e pela liderança no domínio do restauro de ecossistemas.
Para a presidente do Júri, Angela Merkel, “o Prémio Gulbenkian para a Humanidade presta homenagem a pessoas e organizações que se distinguem pela sua ação exemplar no combate às alterações climáticas. Lembra-nos que as pessoas devem estar sempre no centro de qualquer esforço para combater os seus efeitos. O valor do Prémio permite a promoção e o desenvolvimento de ideias e soluções inovadoras neste domínio”.
Foram galardoados com o Prémio Gulbenkian para a Humanidade a ativista sueca Greta Thunberg, em 2020; a Global Covenant of Mayors for Climate & Energy – GCoM, em 2021; o IPBES (Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services) e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), ex-aequo, em 2022. O prémio de 2023 foi distribuído por três figuras pioneiras no restauro de ecossistemas no Sul Global: Bandi “Apai Janggut”, líder comunitário (Indonésia), Cécile Bibiane Ndjebet, ativista e agrónoma (Camarões), e Lélia Wanick Salgado, ambientalista, designer e cenógrafa (Brasil).
“Sabemos que muitas das soluções para um futuro mais justo e sustentável já existem. Nesta edição do prémio, esperamos encontrar aplicações, oriundas de todo o globo, que reflitam o talento e a paixão de pessoas que trabalham em soluções climáticas, para benefício do nosso planeta e das nossas comunidades”, refere ainda Martin Essayan, membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.
Qualquer pessoa, organização ou grupo de pessoas que trabalhe em soluções climáticas inovadoras é elegível para este prémio.
O vencedor será selecionado por um júri independente de peritos com experiência nas ciências da terra, ação climática, justiça ambiental e climática.