Não foi o mais trágico incêndio da história de Águeda mas foi o que mais estragos deixou no território. As chamas que lavraram entre 8 e 16 de agosto destruiram 8370 hectares, um quarto de todo o território do município de Águeda. Destes, 97% (8118 hectares) era floresta, 1,9% mato e 1,1% terrenos agrícolas (94 hectares). O impacto económico na floresta traduz-se num prejuízo de 35 milhões de euros. Os números finais foram ontem avançados ao Jornal de Notícias por Jorge Almeida, vice-presidente da Câmara e responsável pela Proteção Civil.
A maioria da floresta ardida era eucalipto e pertencia a particulares. 88% das árvores destruídas eram eucaliptos, cerca de 7086 hectares. O pinheiro-bravo foi igualmente devastado (657 hectares), seguindo-se as acácias (158 hectares) e os carvalhos (16 hectares).