A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) participou na Comissão de Acompanhamento do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) e denunciou os problemas que os agricultores têm enfrentado para submeter as suas candidaturas às ajudas fixadas no plano.
Em cima da mesa ficam acusações como legislação por publicar, formulários de candidatura que não existem ou não funcionam, substituição de formulários por e-mails, centenas de questões sem resposta, prazos que não são cumpridos e horas e horas de reuniões que em nada resultam.
“Um programa que agrada a Bruxelas, mas não serve os agricultores nem o país”, acusa a CNA.
A CNA diz que o Ministério da Agricultura está a prolongar a questão e que os mais prejudicados acabam por ser os pequenos e médios agricultores – o agravar da situação está ainda nas datas dos pagamentos e adiantamentos das ajudas que foram adiadas.
A proposta de reprogramação do PEPAC “ignora todos estes problemas, mantém as dificuldades e os cortes nas ajudas nos Baldios, insiste nos injustificáveis cortes nas ajudas nas explorações de menor dimensão e confirma um sistema altamente penalizador para as zonas de minifúndio e para Agricultura Familiar”, e por isso a confederação “chumbou” a mesma.