Entre março e maio, a Iberdrola procedeu à limpeza de uma área de 19,21 hectares na Mata Nacional da Machada, no concelho do Barreiro. Destinada à gestão estratégica de habitats em mosaicos de gestão de combustível florestal, esta ação insere-se no âmbito do desenvolvimento de medidas compensatórias do parque fotovoltaico do Conde.
O parque fotovoltaico do Conde, localizado no distrito de Setúbal, ficou concluído no final do ano passado e conta com 13,5 megawatts (MW) de potência instalada, o que evitará a emissão para a atmosfera de 6 mil toneladas de CO2/ano.
A instalação conta com 25.000 módulos solares que produzirão energia limpa e competitiva para suprir o consumo anual de 5.000 residências. O projeto, que envolveu um investimento de cerca de 11 milhões de euros, criou cerca de 100 postos de trabalho, maioritariamente locais.”
Em estreita articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e o Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal do Barreiro, as atividades desenvolvidas no terreno incluíram controlo da vegetação espontânea, corte e arranque total de invasoras lenhosas e aplicação de herbicida, estilhaçamento de sobrantes, podas e desramações e rechega do material lenhoso maior. Todo o material foi devidamente destroçado e incorporado diretamente no solo.
A Mata Nacional da Machada é constituída por terrenos pertencentes ao domínio privado do Estado, sujeitos ao Regime de Florestação Total. Com 387 hectares, encontra-se arborizada numa área de 124 hectares, sendo o pinheiro bravo, a principal espécie em associação com o pinheiro manso, seguido do sobreiro e do eucalipto.
Os 19.21 hectares intervencionados foram divididos estrategicamente em quatro mosaicos com as seguintes áreas de intervenção: MNM1 – 3,58ha; MNM2 – 4,49ha; MNM3 – 4,05ha e MNM4 – 7,09ha.
As atividades da Iberdrola num dos mais importantes territórios florestais nacionais permitiram criar uma descontinuidade horizontal da vegetação de combustíveis florestais, contribuindo para o aumento da resiliência dos habitats naturais, com vista a uma paisagem biodiversa.
Mais de 2.000 MW fotovoltaicos
A empresa está empenhada em tornar-se num dos principais promotores da energia solar em Portugal, uma das tecnologias mais eficientes no combate às alterações climáticas, capaz de se adaptar aos ciclos naturais e às condições meteorológicas para produzir energia renovável, inesgotável e competitiva. A Iberdrola tem um amplo portfólio para desenvolver 2.000 MW fotovoltaicos em diferentes pontos do país nos próximos anos.
Por outro lado, o grupo prevê a construção de um complexo eólico ligado à central hidroelétrica que a empresa inaugurou no Alto Tâmega. Estas instalações converterão o complexo numa central de produção híbrida e constituir, com os seus 400 MW de potência instalada, um dos maiores projetos eólicos em Portugal.
A gigabateria do Tâmega, a maior iniciativa de energia limpa da história recente do país, conta com três barragens e três centrais (Gouvães, Daivões e Alto Tâmega) com uma capacidade conjunta de 1.158 MW. Será capaz de armazenar a energia consumida num dia por onze milhões de pessoas.
A Iberdrola já opera 92 MW de energia eólica em Portugal, divididos em três parques: Catefica, no concelho de Torres Vedras, com 18 MW; Alto do Monção, em Mortágua e Tondela, com 32 MW; e Serra do Alvão, em Ribeira de Pena, com 42 MW. Juntas, estes parques produzem 200 GWh por ano, o equivalente à energia elétrica consumida por 35 mil residências.
O grupo Iberdrola começou a apostar nas energias renováveis há mais de duas décadas como um pilar fundamental para construir o seu modelo de negócio limpo, confiável e inteligente. Graças a esta visão, a empresa lidera a transição energética para uma economia de baixas emissões, sendo hoje líder mundial em energias renováveis, com mais de 39.000 MW de capacidade renovável instalada em todo o mundo.