Os quatro guarda rios do Leça vão passar a fazer a vigilância das margens de bicicleta elétrica. Às duas que já possuíam, juntam-se mais duas, oferecidas pela Câmara Municipal da Maia.
A entrega foi feita, esta segunda-feira, 31 de julho, no Parque da Ponte de Moreira, pelo presidente da autarquia e da Associação Corredor do rio Leça, António Silva Tiago, que cumpre assim o compromisso de dotar os guarda rios de melhores condições para o normal exercício das suas funções.
O uso das bicicletas apresenta-se como uma opção eficiente, económica, ecológica e saudável para a vigilância do rio Leça – uma forma mais rápida de percorrer as margens.
As bicicletas permitem, ainda, que os guarda rios se desloquem com facilidade em áreas de difícil acesso, como trilhos estreitos ou terrenos acidentados, o que pode ser difícil ou impossível com um veículo motorizado.
Por outro lado, a bicicleta é acessível e económica, permitindo que os guardas rios tenham um meio de transporte confiável sem a necessidade de grandes gastos em combustível ou manutenção e sem emissões de gases prejudiciais ao ambiente. Pode ainda apontar-se a melhoria da saúde e bem-estar dos colaboradores.
A Câmara Municipal da Maia já tinha disponibilizado duas viaturas – uma pick-up e um veículo ligeiro para que os colaboradores da associação se possam deslocar e fazer o seu trabalho.
Nesta altura, a associação de municípios está a investir quatro milhões de euros na limpeza do leito do rio, através do REACT: “está tudo alinhado, temos autorizações, editais, dinheiro, adjudicações, visto do tribunal de contas”, afirma António Silva Tiago.
O autarca aproveitou para destacar o “exemplo” que representa a Associação Corredor do Rio Leça e a sua presidência rotativa: “é uma forma dinâmica de todos se envolverem. Está a trabalhar muito bem. As coisas estão a funcionar bem”. Em nome da associação de municípios aproveitou para agradecer a todos os colaboradores, à APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e ao Fundo Ambiental, “que nos permitiu candidatar a este projeto e obter os meios financeiros para podermos mostrar em poucos meses o valor ecológico do rio Leça”.
Recorde-se que o Corredor do Leça tem uma extensão de 47 quilómetros e António Silva Tiago acredita que, nos próximos três ou quatro anos, a sua conclusão vai ser uma realidade.