Após 14 meses de construção, o Parque Fotovoltaico de Pinhal Novo já se encontra em funcionamento desde o passado dia 1 de junho. O Parque é um dos cinco que compõem o “novo cluster português” da Voltalia, o Complexo Garrido, que na sua plena capacidade de produção irá produzir energia suficiente para fornecer eletricidade a cerca de 73 mil pessoas: “Queremos fazer parte da história das energias renováveis do país e são projetos como este que nos ajudam a mostrar as nossas competências e nos permitem contribuir ativamente para a descarbonização”, assegura João Amaral, Country Manager da Voltalia Portugal, em declarações à Ambiente Magazine.
Foi nesse mesmo dia que a Voltalia inaugurou oficialmente o projeto com cerca de 20 hectares e que permitiu a instalação de 22 mil módulos solares: “Estes módulos vão alterando de posição durante o dia, em função do sol, de forma a aumentar a produção de energia solar a partir do sistema fotovoltaico”, explica o responsável, destacando que, só no Parque do Pinhal Novo, “a energia produzida vai ser suficiente para fornecer eletricidade cerca de 19 mil pessoas”.
Foi nesse mesmo dia que a Voltalia inaugurou oficialmente o projeto com cerca de 20 hectares e que permitiu a instalação de 22 mil módulos solares: “Estes módulos vão alterando de posição durante o dia, em função do sol, de forma a aumentar a produção de energia solar a partir do sistema fotovoltaico”, explica o responsável.
Enquanto detentora da totalidade do Parque Fotovoltaico de Pinhal Novo, a Voltalia é responsável por todas as fases do projeto, “desde a engenharia de detalhe até à construção”, bem como em termos de “operação e manutenção do mesmo”, afirma João Amaral.
Com um investimento foi de 11 milhões de euros, o Parque terá uma potência instalada de 11,8 MW, permitindo uma capacidade de produção anual de 24,3 GW: “Para percebermos a dimensão deste projeto, podemos referir a título de exemplo, que a energia verde produzida neste Parque equivale à produção de 195 mil telemóveis, ou a 42 milhões de km percorridos por um avião de longo curso, ou a mais de dois mil voos de ida e volta Paris-Rio de Janeiro”. Mas os benefícios não se ficam por aqui: “São gerados empregos localmente e este tipo de infraestrutura incrementa as pastagens disponíveis para animais – o solo é igualmente mais protegido. Lembramos que os parques fotovoltaicos, quando descomissionados, são caracterizados por deixar o local no mesmo estado original”, precisa.
“Este é o grande contributo da Voltalia: fornecer energia verde a preços acessíveis”
A relevância do projeto justifica-se ainda pelos benefícios que assegura à transição energética em Portugal, uma vez que “permite o equivalente à redução de 6.405 toneladas de CO2 por ano”, frisa João Amaral.
Para o responsável, o Parque Fotovoltaico de Pinhal Novo é um projeto que representa um enorme passo na transição energética portuguesa e ajuda a contribuir cada vez mais para o crescimento da energia verde no país: “Este é o caminho que irá permitir que Portugal deixe de estar refém da volatilidade de preços que se sente no mercado energético europeu. Só desta forma será possível evitar a dependência externa, tornando-se um país cada vez mais autossuficiente e este é o grande contributo da Voltalia, fornecer energia verde a preços acessíveis”.
Questionado sobre alguma meta ou objetivo estipulado para o Parque Fotovoltaico de Pinhal Novo, João Amaral explica que a disponibilidade do parque é medida pela quantidade de tempo operacional sem qualquer falha: “Ambicionamos que esteja recorrentemente acima dos 99%, dado que temos a vantagem de dispor de equipas internas de Operação e Manutenção que entregam este nível de serviço aos nossos projetos e dos nossos clientes”.
Para o curto e médio-prazo, o responsável relembra que a Voltalia reiterou a sua posição estratégica no país com a “participação no concurso público da conversão da Central Termoeléctrica do Pego” e, ainda, com o Leilão Flutuante, organizado pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, onde ganhou o projeto de uma nova central de energia solar flutuante que será instalada perto da Barragem do Cabril, Pedrogão Grande: “Um projeto que esperamos ver autorizado em 2024”, remata.