O Prémio Calouste Gulbenkian 2016 é hoje entregue, em Lisboa, pelo Presidente da República, à Fundação Amazonas Sustentável, organização ambiental brasileira que se tem destacado na defesa da floresta do Amazonas e das suas comunidades.
O Prémio, no valor de 250 mil euros, será entregue hoje, Dia do Fundador – Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955) -, às 18:30, no Anfiteatro ao Ar Livre da Fundação, em Lisboa, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, seguindo-se um concerto pela Orquestra Gulbenkian, refere a Lusa.
A Fundação Amazonas Sustentável é uma organização brasileira não-governamental sem fins lucrativos, que tem como missão a defesa e a valorização da floresta, através do envolvimento sustentável, da conservação ambiental e da melhoria da qualidade de vida das comunidades ribeirinhas do Estado do Amazonas.
O júri, presidido por Jorge Sampaio, teve em consideração a importância das questões ambientais, enaltecendo a escolha da Fundação Amazonas Sustentável, por esta representar “um sinal forte” em relação a um ano marcado por um acordo histórico, sobre as alterações climáticas.
Este acordo foi negociado em dezembro passado, em Paris, e assinado a 22 de abril, nas Nações Unidas, por um número recorde de países, incluindo os EUA e a China, os maiores poluidores do mundo, e visa diminuir o aquecimento global do planeta.
A Fundação Amazonas Sustentável – criada em 2007 pelo Banco Bradesco, em parceria com o Governo do Estado do Amazonas – tem vindo a desenvolver um conjunto de programas que, em 2015, envolveram 574 comunidades, beneficiando mais de 40 mil pessoas, segundo a Gulbenkian, que anunciou o vencedor do prémio, na segunda-feira.
Também hoje terminam as celebrações dos 60 anos da Fundação Gulbenkian, que contaram com uma programação de concertos, sessões de cinema, ‘workshops’ e exposições, que animaram o Jardim Gulbenkian e outros espaços da instituição, desde o passado dia 23 de junho.