O Dia Mundial de Energia serviu de mote para a Ecoinside sugerir várias ações a serem praticadas pelas empresas para melhorar a sua eficiência energética.
Numa nota enviada às redações, a empresa diz que a data, que começou a ser assinalada em Portugal apenas em 1981, é o momento certo para dar a conhecer estas sugestões de ação, até porque, “até 2030, espera-se que, em Portugal, pelo menos 80% da energia consumida seja proveniente de energias renováveis e que, consequentemente, haja uma redução de entre 45% e 55% nas emissões de gases que provocam o efeito de estufa, quando comparadas com os níveis de 2005”. Este objetivo será ajudado pela alocação de 3,1 milhões de euros do Programa para a Ação Climática e Sustentabilidade e que serão distribuídos “por diversas entidades (indústrias e municípios, por exemplo) que manifestem interesse em tornar os seus processos mais eco eficientes, apostando na sua descarbonização”.
A consultora ambiental apela a que haja uma maior formação dos colaboradores dentro das empresas, até porque “existem ações que se podem adotar no dia-a-dia laboral que poderão influenciar significativamente a redução dos consumos energéticos”. A sensibilização para “para a importância de desligar luzes e equipamentos eletrónicos quando estes não estiverem a ser utilizados” ou para a “separação dos diferentes tipos de resíduos domésticos de maneira a reduzir o consumo energético na produção de novas embalagens” são alguns dos exemplos, sem esquecer a substituição da iluminação artificial: “Atendendo a que a iluminação pode representar uma parte considerável da conta de energia, uma solução pode passar por substituir de lâmpadas convencionais (como as lâmpadas incandescentes) por lâmpadas de LED, as quais promovem ganhos significativos em termos de eficiência energética”.
“Mobilidade elétrica: uma aposta no sentido de contribuir para um futuro verde”
O conhecimento dos gastos das empresas e organizações é um dos pontos mais importantes do processo: “A partir dos diagnósticos energéticos, traça-se um perfil que dará uma informação detalhada quanto ao padrão de consumo da instalação e que permitirá maior facilidade na identificação de possíveis falhas”, refere a Ecoinside, acrescentando que os diagnósticos permitem “reduzir as perdas energéticas, aumentar a eficiência energética e mitigar os gastos com a energia” e, ainda, “contribuem para uma menor emissão de gases que provocam o efeito de estufa e permitem as empresas apresentarem maior competitividade e destaque no mercado”. A empresa apela também à instalação de Unidades de Produção para autoconsumo: “podemos destacar, enquanto vantagens da implementação deste tipo de soluções, a maior eficiência energética, a redução de gastos com a fatura, a menor dependência relacionada com as variações dos preços de venda de eletricidade e a produção descentralizada de energia, com retorno do investimento a curto prazo”.
A mobilidade elétrica é também um dos aspetos ressalvados pela consultora, acreditando que este aspeto da transição energética é “uma aposta no sentido de contribuir para um futuro verde e mais sustentável e, dessa forma, promover o aumento da eficiência energética no setor dos transportes”, reforça.