O projeto “Orgânico”, uma iniciativa da Porto Ambiente, será alargado a mais 15 mil famílias portuenses, aproximadamente. A Câmara Municipal do Porto prevê, com estes números, uma cobertura total da cidade até ao final de 2023. O projeto foi lançado há dois anos e aposta na valorização de resíduos orgânicos em composto, através da sua devolução ao solo, para o enriquecer.
No novo alargamento, serão abrangidas as zonas da Prelada, Francos, Carvalhido, Contumil, S. Roque, Campanhã, avança a autarquia portuense, num comunicado.
Para promover a sensibilização dos munícipes, a Porto Ambiente vai implementar uma nova campanha de informação, que será acompanhada de material informativo, um balde de sete litros, para as sobras alimentares, e um cartão de acesso ao contentor de deposição destes resíduos, assim como um saco-mochila e uma horta vertical.
Para facilitar o acesso aos munícipes, a Câmara Municipal do Porto anuncia ainda a instalação de pedais nos equipamentos de proximidade, para “garantir às famílias uma maior comodidade na deposição destes resíduos”. A mudança já está a ocorrer em diversos locais da cidade.
Neste momento, o município conta com mais de 520 contentores, havendo a previsão de expansão até aos 900.
Através desta iniciativa, as 30 mil famílias portuenses aderentes permitirão, segundo estima a autarquia, reduzir 2.140 toneladas de resíduos alimentares, que de outra forma seriam enviados para o lixo indiferenciado.
