O ISQ deu início à primeira prestação de serviços digitais baseados em deteção remota. Este trabalho tem como objetivo avaliar a existência de recursos minerais e respetiva abundância no fundo do mar, numa vasta área do oceano.
Segundo o ISQ, o serviço irá desenrolar-se durante 6 meses.
O desenvolvimento deste serviço foi feito de raiz pela empresa, “desde a definição do conceito até à introdução no mercado, num processo de desenvolvimento de tecnologia que levou cerca de cinco anos”, pode ler-se num comunicado enviado pelo ISQ à imprensa.
O projeto tem o apoio da Agência Espacial Europeia, e a participação de entidades industriais, centros de pesquisa oceânica e agências multilaterais.
O serviço incorpora várias tecnologias, entre as quais, destaca o comunicado do ISQ, Inteligência Artificial, Observação da Terra e uma Plataforma Digital de interação e acesso aos dados.
O objetivo é poder fazer uma estimativa da existência de recursos minerais no leito oceânico, tais como cobre, níquel, manganês ou cobalto, e perceber a respetiva abundância.
“A tecnologia desenvolvida pelo ISQ utiliza ferramentas de Inteligência Artificial, recolhe informação de múltiplas fontes, incluindo de satélites, e consegue indicar, com um nível de precisão suficiente, a distribuição desses recursos minerais numa determinada zona do leito marinho”, explica os responsáveis do projeto, no comunicado.
Até ao momento, o trabalho realizado incidiu sobretudo na zona de Clarion Clipperton, uma área do Oceano Pacífico onde o ISQ já conseguiu alcançar “níveis de precisão muito interessantes”.