A BNZ, produtora independente de energia (IPP) que desenvolve, constrói e opera projetos solares fotovoltaicos, obteve autorização para iniciar a construção de uma central fotovoltaica na Comunidade Intermunicipal do Ave com uma capacidade instalada de 49MWp. As previsões da empresa são de que a central esteja operacional em 2023.
Esta será a primeira central da BNZ a ser construída em Portugal, onde a empresa espera instalar uma capacidade total superior a 400MWp, até 2024. A capacidade total autorizada da BNZ, em todas as geografias onde opera, é de 147MWp, lê-se num comunicado, divulgado pela empresa.
Segundo a BNZ, a produção de eletricidade deste projeto seria capaz de suprir as necessidades energéticas anuais de cerca de 14 mil pessoas, o equivalente a um terço da população de Évora. A energia limpa produzida nesta central evitará 21.500 toneladas de emissões de CO2 por ano, o que equivale a cerca de 37 mil voos de ida e volta entre Lisboa e Londres. Além disso, a BNZ estima que irá criar entre 270 e 370 postos de trabalho diretos e indiretos até 2024.
A produção de energia solar fotovoltaica estável e acessível instalada no país evitará a importação de combustíveis fósseis, como o gás natural, de países terceiros. “Isto resultará numa maior independência energética e segurança de abastecimento, para além de contribuir para a sustentabilidade ambiental”, refere a BNZ, dando como exemplo, a energia produzida por este projeto que, “irá poupar, por ano, a utilização de 14 milhões de m3 de gás natural, que seriam consumidos por instalações de turbinas a gás de ciclo combinado (CCGT) para gerar a mesma quantidade de energia”.
“O principal objetivo da BNZ é a produção de energia 100% limpa, contribuindo para alcançar um futuro em que as baixas emissões de carbono para a atmosfera são uma realidade. Neste sentido, Portugal é um mercado prioritário para e empresa e com um forte potencial de crescimento na geração de energias renováveis, como é o caso da energia solar”, declara o diretor-geral da BNZ, Luis Selva.
Por seu turno, Jordi Francesch, membro do Conselho de Administração da BNZ, indica que “a BNZ responde às exigências ambientais, ajudando a combater as alterações climáticas e garantindo o cumprimento dos critérios mais rigorosos de ESG, ao mesmo tempo que oferece uma visão de longo prazo às comunidades locais”.