O Oceanário de Lisboa financia um fundo genético europeu gerido pelo “Fish and Aquatic Invertebrate Taxon Advisory Group” (FAITAG), no âmbito de programas de reprodução de espécies ameaçadas desenvolvidos pelos aquários públicos europeus.
Uma das dificuldades na gestão de populações de espécies aquáticas prende-se com a informação sobre a genética dos indivíduos como, por exemplo, a confirmação da paternidade dos indivíduos que nascem em ambiente controlado como nos aquários públicos, a origem dos fundadores da população, o seu grau de parentesco e a confirmação de que todos os indivíduos da população pertencem à mesma espécie, explica em comunicado.
O objetivo deste projeto é a realização de estudos de genética em espécies cuja informação é deficiente, seja pelo estatuto de conservação da espécie em causa ou pelas características da população.
O Oceanário de Lisboa dedica-se à conservação ex situ ao participar em diversos projetos de conservação a nível europeu. É de realçar, também, o papel como gestor de um dos programas de reprodução da EAZA – Associação Europeia de Zoos e Aquários, enquanto responsável pelo programa de reprodução da espécie Taeniura lymma (uge-de-pintas-azuis) e coordenador do programa europeu de monitorização da população europeia de Sphyrna lewini (tubarão-martelo). O Oceanário participa, também, em programas de reprodução de dez espécies, entre tubarões, cavalos-marinhos e aves marinhas como os pinguins-de-Magalhães.