A fraca precipitação registada no Centro e no Alentejo, no passado mês de dezembro, levou a uma quebra do volume de armazenamento das barragens localizadas nestas áreas, noticia o Correio da Manhã. Uma das albufeiras, que apresenta maior quebra face ao habitual para esta época do ano, é Castelo de Bode. A barragem que abastece Lisboa regista 70%, quando a média dos últimos 25 anos foi de 82%.
Também a barragem do Alqueva apresenta um valor inferior ao habitual. Regista 77% de capacidade, quando a média obtida desde 1990 é de 81%. Das 60 albufeiras monitorizadas, 11 têm mesmo uma disponibilidade inferior a 40% do volume total. No sentido oposto, 12 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80%, divulgou a Agência do Ambiente.
São encontrados volumes de armazenamento inferiores à média dos últimos 25 anos nas bacias hidrográficas do Ave, Tejo, Guadiana, Sado, Mira e área do Oeste.
A ocorrência de chuva acima dos valores habituais ditou, pelo contrário, volumes de armazenamento superiores à média nas bacias do Douro, Mondego, Lima, Cávado e também no Algarve, quer no rio Arade e quer na área do Barlavento.