Amálio de Marichalar, presidente do Fórum Mundial do Ambiente 21 destacou, na 21ª Cimeira do Clima, o trabalho levado a cabo por Maurice Strong, empresário ambientalista, que faleceu dois dias antes da abertura oficial do evento, convidando os presentes a honrar a sua memória e o seu papel no impulso e liderança em prol do desenvolvimento sustentável. Maurice Strong foi secretário-geral da Cimeira da Terra no Rio 92, co-presidente da Comissão da Carta da Terra, fundador do programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) e pelo Conselho da Terra. O Fórum Mundial Ambiente 21 manteve-se em permanente contacto com Maurice Strong que trabalhou, em conjunto, em diferentes áreas do desenvolvimento sustentável.
No Fórum Mundial Ambiente 21, Lisboa e Porto estão em destaque no progresso da temática do desenvolvimento sustentável vinculado à cultura como o quarto pilar da sustentabilidade, a ética e os valores em linha com o pensamento de Maurice Strong que propunha que “a responsabilidade ética moral e espiritual recai sobre as gerações de hoje e do futuro, devendo tocar nos corações e nas almas das pessoas e trabalhar com elas para conseguir o que queremos: uma comunidade saudável, crianças felizes e proteger a vida na Terra”. “Somos vítimas da luta entre os ecossistemas e egosistemas. É o ego das pessoas e dos governos que impede as soluções e geram falta de vontade política”, defendia.
O trabalho do Fórum Mundial Ambiente 21 continua presente na 21ª Cimeira do Clima, em Paris, até esta sexta-feira, com diferentes apresentações, tendo em especial destaque Maurice Strong. “Sentimo-nos todos comprometidos com quem foi provavelmente a figura mais carismática e máxima de liderança mundial para o desenvolvimento sustentável”, referiu Amálio de Marichalar.