No âmbito da campanha “Quartel Electrão”, iniciativa do Electrão (Associação de Gestão de Resíduos), os bombeiros portugueses atingiram um “máximo histórico” de recolha de pilhas e equipamentos elétricos usados em 2020, alcançando um total de 2.029 toneladas.
Este é o valor mais alto registado nas cinco edições desta iniciativa, sendo que o resultado mais próximo foi registado na campanha de 2011, ano em que foram recolhidas 1.802 toneladas de pilhas e equipamentos elétricos usados, revela, em comunicado, o Electrão.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante é assim a grande vencedora desta 5ª edição. A associação reuniu ao longo de 2020 um total de 145 toneladas, lê-se no comunicado. O prémio é um veículo ligeiro de combate a incêndios tipo florestal, no valor de cerca de 54 mil euros, refere o Electrão.
O segundo prémio coube à associação da Figueira da Foz, que recolheu 64 toneladas. Este quartel recebeu cinco mil euros convertíveis em equipamentos de proteção florestal.
“Neste ano atípico registámos uma adesão muito significativa da população. Este foi, porventura, um tempo de introspeção sobre os valores ambientais. Foi também uma oportunidade para arrumar a sua casa dando o correto encaminhamento aos equipamentos fora de uso, protegendo o ambiente, a saúde humana e ajudando a associação da terra”, afirmou o diretor-geral do Electrão – Recolha e Reutilização, Ricardo Furtado.
Uma novidade desta 5ª edição foram os prémios atribuídos por regiões, que correspondem às áreas de recolha dos equipamentos. Os vencedores destas categorias receberam 750 euros em cartões pré-pagos de combustíveis.
A cerimónia de entrega de prémios decorreu esta quinta-feira, de forma simbólica, com uma sessão online que foi transmitida no canal Youtube do Electrão. Ainda durante a cerimónia, foi apresentada a 6ª edição do “Quartel Electrão”, que arranca já neste mês de janeiro. As associações terão assim oportunidade de continuar o trabalho de apoio à comunidade e proteção do ambiente, que têm vindo a desenvolver.
“Os resíduos recolhidos são encaminhados pelo Electrão para reciclagem em empresas portuguesas, contribuindo para manter postos de trabalho e aumentar o PIB nacional nesta altura tão difícil para a economia”, sublinha Ricardo Furtado.