Quatro barragens da EDP vão entrar em funcionamento ao longo dos próximos meses e até ao final de 2016. Estas barragens, que vão dar mais 1,5 gigawatts de potência à capacidade instalada da energética presidida por António Mexia, foram construídas no âmbito do plano nacional hídrico, avança o Jornal de Negócios.
A Salamonde II, com uma capacidade de 207 megawatts, está numa fase “mais avançada” e “deve começar a operar até ao final deste ano, talvez em novembro”, afirmou o diretor de relações com investidores, Miguel Viana. A barragem que se segue é a de Baixo Sâbor, com uma capacidade de 140 megawatts. A entrada em operação desta barragem “ainda está dependente de condições hídricas”, apesar da chuva “ter melhorado um pouco em outubro”, a EDP ainda tem de avaliar se as “operações podem começar até final do ano ou só no principio de 2016”, sublinhou Miguel Viana. A terceira barragem é a de Venda Nova III, que “deverá começar a operar depois do verão de 2016”. Por último, a central de Foz Tua deverá entrar em funcionamento até ao final do próximo ano. “Esperamos ter a capacidade totalmente instalada para o Inverno de 2016/2017”, garantiu o responsável pelas relações com os mercados.
António Mexia, que falava esta sexta-feira (dia 30 de outubro) numa conferência telefónica com analistas, sublinhou, que a conclusão destas centrais hídricas vai levar a energética a desacelerar o investimento em novos projetos.