92% dos encarregados de educação vão tornar as compras do regresso às aulas mais sustentáveis. 60% concordam que é fácil tonar as compras do regresso às aulas mais sustentáveis. 18% estão dispostos a pagar mais para adquirir estes materiais. Estas são as principais conclusões do estudo “Regresso às Aulas 2021” do Observador Cetelem.
Os dados revelam, segundo uma nota do Cetelem, que, quanto mais avançado o nível de ensino, mais encarregados de educação dizem que este se torna um processo fácil (pré-escolar – 51% versus Ensino Superior – 65%).
Numa análise geográfica, verifica-se que são os inquiridos da região Norte (71%) e os da Grande Lisboa (70%) os que consideram mais fácil concretizar este objetivo. Já os inquiridos da Região Centro têm opiniões menos favoráveis (41%), lê-se na nota do Cetelem.
Ainda assim, segundo os dados, 92% farão algo para tornar as compras do regresso às aulas mais sustentáveis. Passando à ação, os encarregados de educação vão procurar comprar apenas o material escolar necessário (60%), nomeadamente aqueles que têm filhos a frequentar o Pré-escolar (72%). Já 49% vão optar por reciclar materiais, sobretudo os estudantes do ensino superior (63%). Para 32% a melhor opção passa por se deslocarem a lojas de proximidade; e para 15% optar por produtos sem embalagens ou com embalagens recicladas.
Segundo os dados do estudo, seis em cada dez inquiridos tencionam comprar material escolar sustentável, sendo que 12% tencionam que estes representem mais de metade do material adquirido. Do total dos inquiridos, 18% estão dispostos a pagar mais para adquirir materiais amigos do ambiente – 10% pagariam a mais até 5% do preço; e 8% mais de 5%. Por outro lado, 72% revelam não estar disponíveis para tal, incluindo os inquiridos que habitam nas Regiões Norte e Centro (74% respetivamente).
Os encarregados de educação revelam que vão procurar comprar alternativas sustentáveis no que diz respeito ao material escolar essencial (58%), artigos de vestuário e calçado (51%) e materiais de educação física (50%).