O Município de Gondomar assume o compromisso de se tornar uma cidade descarbonizada e resiliente, onde os cidadãos têm acesso a energia segura, sustentável, acessível e renovável. Os objetivos a alcançar passam pela “redução das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) em, pelo menos, 40% até 2030”, através do “reforço da eficiência energética e do maior recurso a fontes de energia renovável”, mas também, pelo “aumento da resiliência do território”, refere o município.
Este compromisso surge no seguimento da adesão do município ao “Pacto de Autarcas para o Clima e Energia” uma iniciativa da Comissão Europeia, lançada em 2015, que “reúne autoridades comprometidas com a implementação dos objetivos da União Europeia para o clima e energia nos respetivos territórios”, refere o comunicado.
Segundo o vereador do Ambiente, José Fernando Moreira, “os riscos climáticos atuais e os cenários futuros diagnosticados para o Município de Gondomar, até ao final do século, associados a cheias ou inundações e temperaturas excessivas, motivaram esta adesão ao Pacto, a qual compreende a reestruturação da gestão territorial, com vista ao aumento da resiliência e minimização de prejuízos humanos, materiais e ambientais.”
A adesão ao Pacto de Autarcas constitui-se, assim, um compromisso ambicioso e inédito de gestão autárquica, atendendo a que a maioria das medidas adaptativas, representam um esforço financeiro no presente, o qual só terá resultados no futuro.
De acordo com o município, “o sucesso desta estratégia não depende apenas do esforço político, mas também da mobilização dos diferentes atores da sociedade civil na sua implementação, criando uma cultura de cooperação transversal, indispensável para uma resposta municipal mais eficaz no processo de adaptação às alterações climáticas”.
A adesão ao Pacto de Autarcas para o Clima e Energia reflete, por parte da autarquia, uma séria preocupação acerca das questões climáticas. Para garantir o cumprimento das metas, o Município de Gondomar está também a preparar um Plano de Ação para a Energia Sustentável (PAES) e um Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC) em colaboração com a Agência de Energia do Porto (AdEPorto).