A Helexia assina parceria com Gresart e instala na sua cobertura uma central fotovoltaica em regime de autoconsumo com uma potência de 1.886 kWp, um investimento na ordem dos 2.2 milhões de euros. Esta unidade irá produzir anualmente 2.765 MWh de energia limpa e renovável, evitando a emissão anual de 1.244 Ton de gases com efeito de estufa, o equivale à plantação anual de 31.900 árvores, refere a Helexia.
Este projeto tem a dupla vantagem da substituição da cobertura do edifício, com remoção total do amianto existente, eliminando um fator de risco, que é substituído pela produção de energia limpa, ganhando assim a empresa e o planeta. Esta produção de energia é um “fator de competitividade para qualquer negócio”, uma vez que há uma “redução de custos operacionais e um consequente aumento da capacidade competitiva (preço, margem e lucro)”, lê-se no comunicado.
De acordo com João Guerra, diretor de marketing da Helexia, “a energia é um elemento essencial para a competitividade neste setor, onde apenas as unidades produtivas modernas e flexíveis, tecnologicamente evoluídas, conseguem obter os melhores resultados. A Helexia quer contribuir através da transição energética, contribuindo para a competitividade económica e ecológica dos setores exportadores”.
A aposta das empresas em autoconsumo local, permite uma poupança significativa na fatura de energia em simultâneo com ganhos ambientais, são menos emissões de CO2, menos utilização de combustíveis fósseis e menos perdas no transporte de eletricidade.
A Gresart quer continuar a ser reconhecida e a basear o seu crescimento como uma indústria de pavimentos e revestimentos cerâmicos sustentável, baseada na utilização de tecnologia de ponta e orientada para um mercado globalizado. A sua responsabilidade social e ambiental promove a qualidade de vida dos colaboradores e população em geral, com respeito pelo meio ambiente.
Orlando Oliveira, que coordena o departamento financeiro da Gresart, refere que “toda a produção assenta na utilização intensiva de energia, devido à total automatização do processo produtivo, com reflexo na dependência elevada de energia elétrica, por um lado, e do gás natural por via dos processos de atomização, secagem e cozedura”. Tendo isto em consideração, o responsável afirma que “a promoção do projeto da instalação da central fotovoltaica surgiu como uma oportunidade de promover a eficiência energética com relevantes vantagens económicas, assegurando mais um passo no caminho da descarbonização e redução no impacto ambiental desta atividade. Ao mesmo tempo, promove a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores pela via da substituição da cobertura do edifício, permitindo melhorar a iluminação natural no interior da unidade industrial e a remoção total do amianto existente”.