Terminaram as plantações decorrentes do projeto de rearborização e arborização da Câmara Municipal de Torres Vedras. No total, foram rearborizados e arborizados cerca de 15 hectares de terrenos municipais, situados em locais próximos do Centro Operacional Municipal, do Forte de S. Vicente, do Forte da Forca, do Casal do Ouriço e no antigo Vazadouro Municipal, refere o município em comunicado.
As principais espécies de árvores plantadas foram o pinheiro-manso, o sobreiro e o medronheiro, sendo também de referir a plantação de carvalho-português, zambujeiro, alfarrobeira, azinheira, carvalho-alvarinho, amieiro, bétula, freixo e salgueiro.
Estes terrenos municipais anteriormente ocupados por eucaliptos e outros que se encontravam incultos foram reconvertidos, com a plantação de espécies de árvores autóctones, no âmbito do programa “Floresta nas Linhas 20.30”. Para o efeito, a Câmara Municipal submeteu ao ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas) um projeto de rearborização e arborização de propriedades municipais, o qual recebeu parecer positivo em agosto.
No mesmo comunicado, o município realça que foram cedidas 18.460 árvores para a concretização deste projeto, assim como para a realização de plantações e retanchas (substituição de árvores mortas) noutras propriedades, para além das referidas bem como em propriedades das juntas de freguesia: “9.600 foram cedidas pela GALP (no âmbito do projeto “Terras de Esperança”, que tem como entidade promotora a ANEFA (Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente); duas mil foram cedidas pela Allianz, mil pela Diversey e 500 pela INFORMATEM (no âmbito do projeto “ProNatura”, que também é promovido pela ANEFA); e 5.360 foram cedidas pelo ICNF (no âmbito do projeto “Floresta Comum”, o qual é promovido pela QUERCUS)”.
A rearborização e arborização desenvolvida nas propriedades municipais, com recurso a espécies autóctones, tem como objetivo o “aumento de biodiversidade local”, a “diversificação de produtos, bens e serviços florestais”, a “adaptação do ecossistema face às alterações climáticas”, a “redução da perigosidade de incêndio”, a “melhoria da qualidade do solo”, a “redução do risco de erosão” e a “criação de espaços verdes naturalizados, alguns dos quais com acessibilidade futura à população para recreio”. Segundo o município, a sustentabilidade do projeto é assegurada pela produção de produtos variados com elevado valor comercial, como a pinha do pinheiro-manso, a cortiça do sobreiro, o medronho do medronheiro, e a madeira de elevada qualidade resultante de eventuais desbastes.