A Associação Europeia de Proteção de Culturas (ECPA) acaba de anunciar um novo nome e posicionamento com vista a uma maior abrangência das suas áreas de intervenção. Passando a designar-se CropLife Europe, aos produtos fitofarmacêuticos convencionais juntam-se a agricultura digital e de precisão, inovação em biotecnologia vegetal e biopesticidas, alargando o espetro de atuação da associação. Uma decisão que a ANIPLA (Associação Nacional da Indústria para a Proteção das Plantas) celebra e espera que assegure a transição urgente e necessária para um sistema agroalimentar ainda mais sustentável, pode ler-se em comunicado.
O lançamento da CropLife Europe surge como resposta a um apelo gradual que tem vindo a ser feito por decisores políticos da União Europeia e diferentes governos, com vista a um sistema agroalimentar cada vez mais consistente e sustentável.
“Acreditamos que só com uma abordagem holística se constrói uma associação ágil, que representando uma série de tecnologias que convivem sobre o mesmo teto, estará melhor preparada para orientar soluções integradas, capazes de responder às exigências, rápidas mudanças sociais e a quadros políticos em evolução”, refere Géraldine Kutas, diretora-geral da CropLife Europe.
Já António Lopes Dias, director executivo da ANIPLA, acredita que “a produção de alimentos de forma sustentável e na quantidade necessária, só se consegue com um aceleramento de novas e melhores soluções e práticas agrícolas, que combinem e ponham ao seu serviço as tecnologias existentes para produzir mais, com menos recursos”. Um aspeto que a ANIPLA destaca, uma vez que esse “tem sido um eixo prioritário em toda a sua estratégia de atuação e no seu compromisso para com o ambiente, a sustentabilidade e a biodiversidade”, acrescenta.
Como forma de responder aos objetivos, os membros da CropLife Europe, da qual a ANIPLA faz parte, pretendem manter a aposta na investigação e desenvolvimento, expandindo o seu foco na inovação, na certeza de que “juntamente com a estratégia Farm to Fork e com a estratégia da UE em matéria de biodiversidade para 2030, está criado o cenário perfeito para uma agricultura mais sustentável, onde será possível produzir, inovar, reforçar ainda mais a segurança alimentar na europa e no mundo e tornar a indústria parte ativa da solução”, diz Geráldine Kutas.