A OLI é a maior produtora de autoclismos da Europa do Sul. Exporta 80% da produção para 80 países dos cinco continentes. Em Portugal, integra 431 colaboradores e é a única empresa a produzir autoclismos interiores.
Em matérias ambientais, a empresa tem um objetivo contínuo: “Reduzir a pegada de carbono, em termos de consumo de energia”. Para tal, António Oliveira, presidente da OLI, diz à Ambiente Magazine, que a aposta recai na “instalação de painéis solares”, no “aumento da zona arborizada” ou na “introdução de veículos híbridos ou elétricos” na frota da empresa. No último ano, o “consumo direto de energia limpa baixou consideravelmente”, declara.
Os compromissos para com a sustentabilidade não se ficam pelo setor energético: “Continuamos a focar o desenvolvimento dos nossos produtos e processos construtivos associados na sustentabilidade”, com destaque para a “redução do consumo de água” e o “silêncio de utilização dos mesmos”, garante.
Ainda num futuro próximo, a OLI quer “aumentar progressivamente o consumo de energias limpas”, através da “instalação de mais painéis fotovoltaicas”, quer nos “telhados ainda disponíveis”, quer nos “parques de estacionamento”. António Oliveira realça também a aposta da empresa nos ecossistemas, onde dá prioridade a zonas “arborizadas”. O exemplo mais recente e já anunciado é a “plantação de um muro com 400 plantas arbustivas” ao longo de todo o “perímetro do complexo industrial”, em Aveiro.
Dentro do atual contexto pandémico, a OLI continua a apostar em materiais sustentáveis e amigas do ambiente, estando a dinamizar o “uso de bicicletas” pelos trabalhadores: “É uma ação ainda em estudo que lhe falta uma forte campanha de sensibilização”, destaca.
Em 2019, a OLI registou um volume de negócios de 59,3 milhões de euros. A fábrica trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anular de dois milhões de autoclismos e 2,8 milhões mecanismos. Atualmente, a OLI tem 34 patentes ativas.