No passado sábado, a ADENE – Agência para a Energia – assinalou 20 anos de existência: “Faz hoje 20 anos que o então primeiro ministro, António Guterres, assinou o Decreto Lei de promulgação de criação da ADENE, inicialmente designada por AGEN”, pode ler-se no site da agência.
Segundo o Decreto-Lei n.º 223/2000, “a elevada dependência energética do País em relação ao exterior e aos combustíveis fósseis e a importância da diversificação das fontes de aprovisionamento, bem como as recentes transformações e a evolução do sector energético e as iniciativas da União Europeia, obrigam à criação de instrumentos potenciadores de uma intervenção esclarecida e eficaz. A Agência para a Energia (…) tem como missão o desenvolvimento de atividades de interesse público no âmbito das energias renováveis e da utilização racional da energia, assumindo-se junto dos agentes económicos e dos consumidores como instrumento de intervenção e dinamização de atividades e comportamentos que conduzam à gestão do consumo da energia e ao aproveitamento dos recursos endógenos”.
Lê-se no site da ADENE que “ao longo destes 20 anos a missão atribuída à Agência foi levada a cabo pelas equipas com todo o empenho e desenvolvida além do espetro, missão e compromisso inicial. Fomos mais além com o valioso contributo das pessoas que fizeram e fazem parte da história dos últimos 20 anos. Hoje a ADENE é o somatório de todo um trabalho conjunto”.
Os 20 anos da ADENE são celebrados num ano que “será recordado, por todos e mencionado nos livros da história mundial”, como um ano onde se enfrentaram os “maiores reptos globais”. E é neste contexto de desafio, “apoiado pelas imensas demonstrações de solidariedade, de valor humano e de oportunidades para fazer avançar o país”, que a ADENE já está a planear os próximos 20 anos. O futuro da ADENE será construído num “caminho em equipa e em adaptação à mudança e com a resiliência necessária”, assegura a Agência.
Como instituição agregadora que mobiliza e dinamiza a aplicação da política pública de energia, a ADENE tem, e terá sempre independentemente das mudanças externas ou globais, políticas ou institucionais, um “papel crucial no futuro do país e do setor energético ao reforçar o posicionamento de Portugal na linha da frente da descarbonização e da transição energética”. Além disso, de acordo o site, tem ainda acrescida a “responsabilidade de o fazer numa posição de parceria de excelência do setor empresarial e associativo, mantendo sempre a proximidade com o cidadão e com foco numa sociedade mais sustentável, contribuindo assim para o futuro da humanidade”.