A Iberdrola juntou-se à aliança global “Race to Zero” promovida pelas Nações Unidas, pela presidência da COP26 e pelos “campeões climáticos” das referidas COP e COP25 realizada em Madrid, Nigel Topping e Gonzalo Muñoz, respetivamente.
De acordo com a empresa, o“Race to Zero” pretende “unir e mobilizar esforços de cidades, regiões, empresas e investidores para construir uma recuperação neutra em carbono, mais saudável e mais resiliente”. O objetivo final desta iniciativa é “alcançar uma economia neutra em termos de emissões com 2050 como limite de tempo”, resultando na “redução das ameaças futuras dos impactos das alterações climáticas e na criação de empregos de qualidade e para a busca de um caminho robusto de crescimento inclusivo e sustentável”, refere a Iberdrola.
Tanto as forças motrizes como as que apoiam essa iniciativa, como a Iberdrola, consideram que, após a crise de saúde da Covid-19, a necessidade de priorizar medidas de recuperação económica que permitam o progresso em direção a uma economia neutra em emissões, com as mudanças que isso implica, é incontestável.
Na mesma linha, o “Race to Zero” considera que “temos a oportunidade de sair desta emergência redefinindo a economia mundial”. A Iberdrola apoia a posição desta iniciativa, considerando que “garantir a saúde e a prosperidade das pessoas e do planeta é possível se, hoje, tomamos decisões corajosas para que as gerações futuras possam viver e ter sucesso num mundo melhor”.
Sob esses princípios, o “Race to Zero” foi apresentado por algumas das principais vozes e autoridades no âmbito climático e sanitário global: o presidente da COP26, Alok Sharma; a secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alteração Climática, Patricia Espinosa; presidente da COP25, Carolina Smichdt; e a Diretora de Saúde Pública da OMS, María Neira, entre outros.Durante esta apresentação, definiu-se que, uma vez terminada a crise sanitária, é necessário planear a reconstrução da economia prestando atenção aos pacotes de estímulos dos governos. De acordo com o “Race to Zero”, a dimensão e o planeamento destas ajudas – entre 10 e 20 trilhões de dólares – moldarão a economia nas próximas décadas.
A Iberdrola apoia as negociações internacionais sobre as alterações climáticas mediante a participação em todas as Cimeiras do Clima e marcos da agenda global climática, especialmente desde a COP21 em Paris. Também o presidente da Iberdrola Ignacio Galán apoiou o Acordo de Paris, tendo participado na cerimónia de assinatura realizada nas Nações Unidas em abril de 2016. Galán também foi um dos primeiros líderes empresariais a apoiar a meta de alcançar emissões neutras nulas até 2050, tanto em contexto global como a nível europeu, situando-se na linha da frente das posições mais ambiciosas sobre políticas climáticas. O presidente do grupo apoia ainda a ambição climática perante os governos e organizações reunidas na Assembleia Geral das Nações Unidas, que ocorre todos os anos em setembro e na qual discursou em 2017, 2018 e 2019. Ignácio Galán também faz parte do Grupo de CEOs que lideraram o apoio a um quadro sólido de informação e gestão de riscos em torno das alterações climáticas baseado nas recomendações da Task Force on Climate – related financial disclosure (TFCD) do Financial Stability Board.
A companhia faz parte das principais alianças climáticas globais, como o We Mean Business, o World Business Council For Sustainable Development ou o Climate Ambition Alliance e o Business Ambition for 1.5°C, estes últimos presentes na aliança “Race to Zero