Semanalmente, a Resinorte recolhe cerca de 850 toneladas de papel/cartão, embalagens de plástico, metal e vidro, e 6400 toneladas de resíduos indiferenciados. Mas se a pandemia levou ao confinamento em casa, ao encerramento de estabelecimentos comerciais e à mudança de rotinas, também mudou a forma como se trata o lixo. De acordo com o Jornal de Notícias, atualmente, o doméstico não está a ser sujeito a tratamento e segue diretamente para o aterro para evitar o contacto dos trabalhadores com esse tipo de resíduos. Mas também os seletivos são agora tratados de forma diferente. Antes da recolha o ecoponto é higienizado e só depois é feita a recolha com os funcionários devidamente equipados e protegidos. Quando chegam à central de tratamento, as embalagens ficam de quarentena e só depois são triadas.
A estes cuidados juntaram-se outros, como a medição da febre dos trabalhadores, a intensificação da higienização e desinfeção de camiões, corrimões, puxadores, cabinas de triagem e fardas. Há segundo Marisa Lima, da Resinorte, “desfasamento de entradas e saídas nas horas de pausa”, e foram distribuídas máscaras, luvas e desinfetantes.