A Sociedade Ponto Verde (SPV), através do Ponto Verde Lab, partilha em comunicado algumas recomendações a quem produz ou coloca as embalagens no mercado. “Utilizar componentes na embalagem facilmente separáveis, preferir as embalagens incolores às coloridas, evitar que os rótulos ocupem mais de dois terços da embalagem e procurar formatos facilmente desdobráveis ou espalmáveis” são alguns dos exemplos da SPV que pretende promover a “aposta na inovação para a reciclagem e maior reciclabilidade de materiais”.
Com foco no conceito de prevenção, a SPV desafia assim todos os agentes da cadeia de produção a desenvolverem, em conjunto, embalagens que sejam de “raiz mais sustentáveis e com maior potencial de reciclabilidade após o consumo”. Para tal, reúne um “conjunto de dicas e recomendações de ecodesign e otimização dos processos de estudo, desenvolvimento e produção de embalagens e agrega-as em ´pack4recycling´”.
Além da plataforma, a SPV tem também uma equipa dedicada a prestar apoio técnico às marcas, para que apliquem os melhores princípios no desenho e conceção das suas embalagens. L’Óreal, Sumol+Compal, Nestlé, Unilever, Danone, Sonae ou Longa Vida são algumas da organizações que estão já atentas a estes temas.
Segundo, Ana Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, “o consumidor e todo o ciclo económico estão cada vez mais exigentes e focados nas questões da sustentabilidade e circularidade. É premente agir com esse foco e por considerarmos essencial atuar a montante – isto é, na base de inovação de embalagem – lançámos o Ponto Verde Lab. Queremos apoiar e acompanhar a evolução dos nossos clientes nesta matéria, para que consigamos mais e melhor reciclagem e uma valorização efetiva de materiais e da economia circular”.