A organização Ecologistas em Ação acusa a polícia de travar uma manifestação, no âmbito da cimeira do clima da Organização das Nações Unidas em Madrid (COP25), que termina na capital espanhola no dia 13 de dezembro.
Em comunicado, divulgado pela agência de notícias espanhola EFE, ao qual a Agência Lusa teve acesso, esta organização dá conta de que os agentes policiais identificaram ainda dois dos seus ativistas. A nota conta que, durante a segunda edição do “Tour Toxic”, realizada este sábado, os participantes pararam em frente a um escritório do Banco Santander para “demonstrar a responsabilidade dos grandes bancos na crise climática”, por financiarem “as empresas mais poluentes do mundo”.
Foi já no final desta paragem que a polícia identificou um elemento da organização e uma ativista da ‘Gastivistas’, segundo o comunicado, acrescentando que os agentes policiais ordenaram que os participantes dispersassem “sob a ameaça de identificação de todas as pessoas presentes e de sanção administrativa, por concentração não comunicada”.
Fontes da Delegação do Governo de Madrid explicaram à EFE que a manifestação não tinha sido comunicada e, nesse sentido, a atuação policial “foi correta”. As mesmas fontes também indicaram que a realização da Cimeira do Clima não implica que o sistema legal possa ser ignorado, lembrando que numerosas atividades realizadas por causa deste evento foram comunicadas às autoridades, como determina a lei.