Depois do acordo histórico assinalado com os Estados Unidos da América, o primeiro alguma vez feito pela China no combate às alterações climáticas, esta procura instalar mais painéis em fábricas, escolas e até estufas.
A China quer instalar oito gigawatts em sistemas de painéis solares pequenos em 2015, o que representa uma capacidade dez vezes maior do que a que foi instalada no ano passado. No final do ano passado, o país tinha instalados 20 gigawatts em energia solar, números que contrastam com os 20 reactores nucleares, e que diziam apenas respeito a quintas em localizações remotas. A redução na dimensão dos painéis tem então o objectivo de trazê-los até onde são necessários.
Em 2013, a capacidade de produção de energia fotovoltaica atingiu os 2% na China, quando há quatro anos era apenas de 0,08%, e foi o dobro da percentagem da energia nuclear nesse ano.
"A energia fotovoltaica é mais atractiva para os telhados porque elimina os investimentos de transmissão e distribuição", referiu Ahmad Chatila, CEO da SunEdison Inc, à Bloomberg. A SunEdison está a negociar uma parceria para a construção de uma fábrica no país e acordou no mês passado criar um funde de desenvolvimento de 220 milhões de dólares para financiar a criação de um gigawatt em projectos fotovoltaicos.
As autoridades locais andam a identificar então as possíveis localizações para pequenos sistemas em telhados, como empresas industriais e comerciais, com grandes telhados e edifícios públicos, como estações de comboio e terminais de aeroporto. Isto significa que a distribuição fotovoltaica será diferente na China, onde as moradias são raras e vários terrenos são propriedade estatal. O que significa que, contrariamente à Europa e aos Estados Unidos, os painéis solares na China serão mais frequentemente avistados em zonas industriais e comerciais, terrenos vazios, estufas e espaços junto a zonas piscatórias e lagos.
Os fabricantes chineses venderam cinco biliões de dólares em acções entre 2005 e 2010, ganhando terreno no mercado às empresas norte-americanas, alemãs e japonesas. A capacidade adicional provocou uma quebra nos preços dos painéis solares, que agora são vendidos 72 cêntimos por watt, menos do que os 2,01 dólares no final de 2010. Só este ano, segundo a Bloomberg, o preço teve uma quebra de 12%.
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