A comissária europeia das Pescas, Maria Damanaki, apresentou ontem a nova proposta para uma Política Comum de Pescas, marcada por uma reforma “radical”. As novas regras, previstas para 2013, destinam-se a garantir a sustentabilidade das espécies e da actividade. A proposta da Comissão, de acordo com o Diário de Notícias, prevê que as unidades populacionais de pescado sejam respostas em níveis sustentáveis até 2015 e que todas as pescarias sejam objecto de uma abordagem ecossistémica, com planos de gestão a longo prazo baseados nos “melhores pareceres científicos”. A responsável defende uma política descentralizada, cabendo aos Estados definir as soluções mais adequadas, tendo em conta os princípios e objectivos gerais “prescritos por Bruxelas”. Mas o presidente da Associação Nacional de Armadores, ADAPI, lamenta que a proposta, que inclui metas e calendários precisos para pôr fim à sobrepesca, “incorra nos mesmos erros”, penalizando países incumpridores como Portugal.
Água e energia (II): A tecnologia como fator de diferenciação e sustentabilidade
As empresas do setor da água e da energia têm vindo a aproveitar cada vez mais as mais-valias da tecnologia...