A regulamentação das medidas de apoio à floresta previstas no Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) não corresponde às necessidades nacionais e, por isso, os produtores florestais portugueses ainda só tiveram acesso a pouco mais de 10 por cento dos 441 milhões de euros inscritos no plano, de acordo com o Público. O tema esteve em debate num seminário sobre a aplicação das medidas florestais do Proder, que decorreu no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas de Santarém. A dois anos e meio do fim do quadro comunitário de apoio, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) acha que é urgente fazer um trabalho de fundo que permita adequar mais estas medidas à realidade da floresta portuguesa. A situação é particularmente preocupante, segundo João Soveral, especialista da CAP, no domínio da reflorestação. É que, diz, desde 2007, só foram reflorestados 2700 hectares com apoios do Proder, quando, na década de 1990, houve períodos em que, num único ano, a reflorestação ultrapassou os 30 mil hectares. Acrescenta o responsável que os projectos já pagos no âmbito das medidas de reforço da competitividade e de modernização da floresta do Proder pouco ultrapassam os 10 por cento dos 441 milhões disponíveis e correspondem a uma área intervencionada de 5478 hectares. “
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