O ministro da Defesa Nacional admitiu reforçar, em 2019, a verba destinada à Força Aérea para operacionalizar a nova missão de gestão dos meios aéreos de combate aos fogos, orçamentada em 49 milhões de euros.
João Gomes Cravinho começou por dizer que acredita que “os 49 milhões de euros que estão orçamentados servirão para o efeito”, frisando, em seguida, que vai aguardar pelas conclusões do grupo de trabalho, até ao final do ano, para “verificar se, no decurso de 2019, será necessário algum reforço ou não”.
“Dependerá de imponderáveis, nomeadamente o nível de emprego desses meios aéreos em resposta a fogos durante o ano de 2019”, disse o ministro da Defesa, durante o debate na especialidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2019, numa audição conjunta das comissões de Defesa Nacional e de Orçamento e Finanças, na Assembleia da República, em Lisboa.
O grupo de trabalho, criado no âmbito do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Defesa Nacional, tem como missão identificar em termos financeiros e operacionais a forma de a FAP assumir a centralização da gestão dos meios de combate aos incêndios, afirmou.
Sobre esta questão, em resposta ao deputado do CDS-PP António Carlos Monteiro, João Gomes Cravinho disse que as dúvidas sobre a capacidade operacional dos helicópteros Kamov serão esclarecidas pelos peritos, no âmbito de uma auditoria.