Por Filipa Moita, Responsável de Comunicação e Qualidade da ERP Portugal
A reciclagem de pilhas usadas é um tema que está na ordem do dia, dada a nocividade das substâncias que estão na sua composição. Estamos perante resíduos de pequena dimensão, mas gigantes em matéria de reflexos e impacto quando abandonados indiscriminadamente.
Todos os dias utilizamos diversos equipamentos elétricos e eletrónicos que funcionam com estas pilhas e acumuladores que, quando atingem o final do seu ciclo de vida, merecem e carecem de um tratamento específico e concreto com vista ao tratamento das substâncias nocivas e tóxicas como mercúrio, cádmio, lítio ou chumbo.
Das diversas substâncias que compõem estes produtos, destacamos o chumbo como exemplo perfeito do fecho do ciclo, pois apresenta uma taxa de reciclagem de cerca de 100%, dando origem à sua incorporação em novos produtos semelhantes e evitando a extração da Natureza.
O gesto é simples, rápido, gratuito e decisivo: deposição seletiva destes resíduos, nomeadamente através dos mais de 2.200 Depositrões distribuídos por todo o país. Certamente que todos nós temos uma solução na porta ao lado e podemos fazer toda a diferença.
Após garantido não um passo, mas “O” passo por parte dos cidadãos, a ERP Portugal assume a responsabilidade pelo encaminhamento destes resíduos até ao seu destino final, com a ajuda de parceiros licenciados e com a capacidade técnica exigida.
Desde o início da sua atividade (2010), a ERP Portugal já assegurou o tratamento de mais de 1.300 toneladas destes resíduos. Contudo, esta missão não termina e evolui a uma velocidade estonteante, com metas de recolha muito exigentes.
O papel de todos os cidadãos é crucial para garantir que estes resíduos chegam à fase do seu tratamento e reciclagem. Convidamos todos os portugueses a ter pilhas de consciência e ajudar a recarregar as baterias do Planeta.