O Brasil está a apostar no Turismo Sustentável como forma de proporcionar experiências marcantes aos turistas, preservando os recursos naturais e o património cultural e histórico dos destinos visitados. Esta forma de turismo permite mobilizar os turistas para a importância de se preservar os valores e os costumes dos lugares e contribui para movimentar a economia local, melhorando a qualidade de vida das comunidades envolvidas.
Em Janeiro deste ano, uma resolução das Nações Unidas reconheceu o turismo sustentável como ferramenta para viabilizar economicamente a protecção de unidades de conservação e para o desenvolvimento local. Com riquezas como a Floresta Amazónica, o Pantanal, o Cerrado, a Mata Atlântica e mais de 8 mil quilómetros de litoral, além da maior bacia hidrográfica do planeta, o Brasil é considerado pelo Fórum Económico Mundial como o país com maior potencial turístico em atractivos naturais. O país tem, de resto, dois destinos entre os mais sustentáveis do mundo, de acordo com uma lista elaborada pela Green Destinations, que avalia critérios como economia verde e bem-estar social: a cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, e Fernando de Noronha, em Pernambuco.
O Plano Nacional do Turismo brasileiro tem como uma das prioridades estratégicas equipar os parques nacionais com infra-estruturas e aumentar o seu número de visitantes. Mas as principais acções do Ministério do Turismo focadas no desenvolvimento do turismo sustentável no Brasil vão além da preservação do património natural e envolvem três frentes: o Turismo Acessível, que promove a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência à actividade turística com segurança; o Turismo Sustentável e Infância, que contribui para a protecção de crianças e adolescentes nos locais onde o serviço turístico é oferecido; e o apoio ao Prémio Braztoa de Sustentabilidade, que reconhece iniciativas que estimulem acções de sustentabilidade.