O total de óleos alimentares usados recolhidos, seletivamente, em 2017 no concelho de Alcácer do Sal aumentou quase uma tonelada em comparação com o recolhido em 2016, segundo o relatório anual da AMBILITAL, tendo passado de 2,73 toneladas para 3,58, o que revela uma maior consciência ambiental dos munícipes e da restauração.
Já em 2016 estes números tinham subido relativamente aos de 2015, em que foram recuperadas 1,76 toneladas, o que representa um crescimento de 103 por cento quando colocamos lado a lado os anos de 2016 e de 2018.
Sob a gestão da AMBILITAL – Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM, os óleos alimentares usados são reciclados no concelho desde 2010, tendo o número de oleões sido reforçado em 2011 até atingir, atualmente, o número de 13 instalados na via pública, além destes óleos serem ainda recolhidos em oito estabelecimentos comerciais.
Os oleões abrangem: Casebres, Santa Susana, Rio de Moinhos, Palma, Santa Catarina, Foros de Albergaria, Vale de Guizo, Arêz, Quintinha, Forno da Cal, Largo Visconde de Alcácer, Largo Luís de Camões, Avenida João Soares Branco, bairro da Casa do Povo, junto à Escola Básica n.º 1 (Telheiros), Largo dos Açougues, antiga Estrada Nacional n.º 5, junto ao Tribunal e Quinta da Oriola. No Torrão, os locais onde estão disponíveis são o Largo da Graça e a Rua Padre Daniel. Na freguesia da Comporta, há três oleões: junto às instalações da Junta de Freguesia, atrás da GNR e junto aos restaurantes da Carrasqueira.
A recolha diferenciada de óleos usados contribui para o tratamento de um resíduo com fortes impactos ambientais e, ao mesmo tempo, para a redução das emissões atmosféricas de dióxido de carbono, com a utilização posterior deste óleo para a produção de biocombustível.
Além dos óleos alimentares, existem ainda os óleos usados provenientes de motores e lubrificantes que não integram estes postos de recolha. Neste âmbito, este tipo de resíduo gerado nas oficinas da Câmara Municipal de Alcácer do Sal em concreto é encaminhado pelo Município para uma empresa especializada e certificada pela Agência Portuguesa do Ambiente (Carmona, do Grupo Ecosoursing) para que seja devidamente tratado.