A Siemens acaba de assinar um contrato-quadro com a Movia, a maior empresa de transportes públicos na Dinamarca, para fornecer estações de carregamento com pantógrafos ‘top-down‘ para autocarros elétricos. Incluindo a cidade de Copenhaga, são 45 os municípios que poderão vir a beneficiar deste contrato.
A Siemens fornecerá estações de carregamento de alta potência (HPC), com níveis de potência de até 450kW. O contrato de três anos inclui a instalação, comissionamento e o sistema de monitorização remoto da Siemens – eBus cloud. Trata-se de um dos maiores contratos-quadro para o negócio de eBus da empresa e inclui ainda um contrato de manutenção de seis anos.
As estações HPC carregam as baterias dos autocarros durante as paragens regulares em apenas 4-6 minutos, para que os veículos possam funcionar o dia inteiro. Estas estações de carregamento são ideais para carreiras de alta frequência.
O objetivo da Movia é disponibilizar um modo de transporte que possa contribuir para a redução de emissões poluentes e beneficie tanto cidades e empresas como os cidadãos. O acordo com a Siemens abre caminho à implementação de autocarros elétricos em toda a região abrangida, reduzindo, assim, o impacto ambiental e sonoro dos autocarros.
Centro de competências para eBus em Portugal
No centro de competências localizado em Portugal, a Siemens desenvolve sistemas de carregamento e sistemas de potência e controlo a bordo, destinados a autocarros elétricos, vulgo eBus. Este centro é responsável tanto pela infraestrutura de carregamento, como pela tecnologia instalada a bordo dos veículos.
As interfaces integradas de bordo, desenvolvidas pelas equipas portuguesas, já estão a funcionar em veículos de grandes fabricantes de autocarros de todo o mundo.
Além disso, a parceria firmada entre a Siemens e a CaetanoBus continua a dar os seus frutos e a promover a exportação portuguesa. Através dela, a Siemens já contribuiu para o fornecimento de vários autocarros elétricos para aplicação em aeroportos: 16 para Estugarda, oito para Vancouver, um para a Air China e seis para Genebra. No total, são cerca de trinta as unidades já em circulação ou em vias de entrarem ao serviço em três continentes.