O lucro da REN caiu 3,0%, para 13,1 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano face ao período homólogo, justificado pelo aumento do valor das amortizações e da manutenção da contribuição sobre o setor energético (CESE), escreve a “Lusa”.
Em comunicado ao mercado, a REN – Redes Energéticas Nacionais justifica a redução do resultado líquido com amortizações, evolução do resultado financeiro e a manutenção do reconhecimento do imposto extraordinário sobre o setor energético, que no presente ano ascende a 25,3 milhões de euros. No primeiro trimestre, o EBITDA (juros, impostos, depreciação e amortização) melhorou em 3,8%, para 128,4 milhões de euros, beneficiando do impacto da recente aquisição da Portgás.
Já o investimento no período subiu 5,2%, para cerca de 14 milhões de euros, tendo a Portgás contribuído com perto de quatro milhões de euros. No final de março, a dívida líquida da REN era de 2.643,7 milhões de euros, mais 3,9% do que no período homólogo. Já o custo médio da dívida do período baixou de 2,6% para 2,3% no primeiro trimestre de 2018.
Hoje, a empresa liderada por Rodrigo Costa apresenta o plano estratégico para o período 2018-21. Os acionistas da REN aprovaram ontem em assembleia geral um dividendo de 17,1 cêntimos por ação relativos ao exercício de 2017.