De 23 a 26 de dezembro, mais de 1/5 do consumo elétrico na União Europeia (UE) foi abastecido pela produção eólica, que atingiu um novo máximo histórico.
De acordo com dados da WindEurope – associação europeia de energia eólica -, a eletricidade eólica produzida naquele período foi suficiente para abastecer 21 % do consumo médio diário da UE (cerca de 2150 gigawatt/hora (GWh), o que equivale a cerca de 17 vezes o consumo de Portugal. Esta produção permitiu alimentar o equivalente a 218 milhões de habitações, ou 77 % das necessidades da indústria europeia.
Estima-se que, em 2017, a potência eólica instalada na UE tenha aumentado perto de 9% (14 gigawatt), em relação a 2016, atingindo atualmente 165 GW). Até 2020 prevê-se que, a nível europeu, as centrais eólicas onshore e offshore, sejam a tecnologia renovável com o maior acréscimo de potência (50 GW), seguido das centrais fotovoltaicas, (35 GW).
Em Portugal, as centrais eólicas produzem anualmente perto de 1/4 das necessidades elétricas nacionais, o que permite reduzir as importações de combustíveis fósseis em mais de 350 milhões de euros por ano. Adicionalmente, é importante destacar que o setor eólico nacional permitiu criar um cluster industrial responsável por mais de 22 mil empregos (diretos e indiretos) e por uma exportação de equipamentos que ascende a quase 400 milhões de euros por ano.