97% dos portugueses estão conscientes das alterações climáticas, indica estudo
A crise sanitária resultante do Covid-19 provocou, entre muitas questões, uma maior sensibilidade e consciência do impacto da sociedade sobre o ambiente: Na verdade, 97% dos portugueses dizem estar conscientes das alterações climáticas, bem como abertos ao consumo de energia através de fontes alternativas, tais como painéis solares. Esta é uma das principais conclusões do estudo realizado em Portugal e em Espanha pela ei energia independente, empresa especializada em autoconsumo fotovoltaico, pertencente ao Grupo Galp, em conjunto com o IO Sondea Market Research Institute para conhecer o modelo energético do futuro e o novo consumidor.
O compromisso com a sustentabilidade e a consciência da importância de adotar comportamentos e hábitos mais respeitadores do ambiente é uma forma de pensar de uma maioria dos portugueses, apontam os dados. De acordo com o estudo, “97% dos inquiridos estão preocupados em consumir energia de forma responsável, utilizando programas ‘eco’ em aparelhos ou desligando completamente os aparelhos eletrónicos, em vez de os deixar em standby”. Além disso, “cerca de nove em cada dez (89,86%) das pessoas dizem estar preocupadas com o impacto ambiental da sua casa, enquanto 95% dizem que gostariam de saber de onde vem a energia que consomem”, refere o estudo, partilhado pela ei energia independente.
“Há uma clara mudança no perfil do consumidor, nos dois países e até um pouco mais acentuado em Portugal do que em Espanha. Como mostra o nosso estudo, os portugueses estão ainda mais conscientes das alterações climáticas do que os espanhóis (97% de Portugal vs. 90% de Espanha). Na ei energia independente estamos conscientes desta realidade e queremos facilitar a transição energética para indivíduos e empresas, com uma proposta simples, atrativa e diferencial, acompanhando-os ao longo do processo”, diz Ysabel Marqués, chief marketing officer da ei energia independente.
Mudanças no comportamento energético dos consumidores
Outra das consequências da pandemia foi o confinamento e o recolher obrigatório, que têm feito com que a população passe mais tempo nas suas casas. Estas estadias mais prolongadas em casa tiveram um impacto nos consumidores, uma vez que “83% dos inquiridos confirmam que a pandemia afetou o seu consumo de energia” e “59% viram aumentar o seu consumo doméstico de energia porque estão mais tempo casa desde o início da pandemia”, indica o estudo.
Assim, ficar mais tempo em casa, em comparação com a vida antes da pandemia, fez com que muitos cidadãos repensassem agora algumas práticas comuns, a fim de reduzir a quantidade da sua fatura energética e, consequentemente, o impacto ambiental das suas casas. Neste sentido, “mais de metade dos inquiridos (64%) dizem já ter mudado – ou estar a planear mudar – alguns hábitos como instalar lâmpadas economizadoras de energia em casa, apagar as luzes quando não são necessárias ou desligar aparelhos quando não estão a ser utilizados”, destaca a empresa.
“Reduzir o consumo de ar condicionado e/ou aquecimento (32%), melhorar o isolamento das suas casas (36%), instalar algum tipo de energia renovável, como painéis solares, (27%) ou incorporar sistemas de domótica para controlar o consumo de eletricidade (19%)” são outras medidas a ter em conta pelos portugueses inquiridos, destaca a ei energia independente.
“A população não só quer poupar na sua fatura energética, mas também minimizar a sua pegada ambiental. Neste setor, estamos alinhados com a importância de apostar em fontes limpas como o autoconsumo solar fotovoltaico e remamos em conjunto para aumentar o peso deste tipo de energia. 81% dos portugueses e mais de metade dos espanhóis (54%) percebem este esforço que estamos a fazer”, sublinha Ysabel Marqués.