65% dos portugueses afirmam conhecer e saber como funcionam os veículos elétricos
Uma verdadeira rutura tecnológica, o veículo elétrico impõe-se pouco a pouco na paisagem automóvel. E o seu funcionamento assenta numa combinação de motor elétrico/bateria, dividida na realidade em três versões através da sua tração – completamente elétrica, híbrida plug-in ou com prolongador de autonomia –, o que parece não ser segredo aos olhos de 65% dos automobilistas portugueses inquiridos pelo Observador Cetelem Automóvel.
A maioria dos automobilistas inquiridos pelo Observador Cetelem Automóvel (69%), parecem conhecer como funcionam os veículos elétricos (VE). Surpreendentemente, a Noruega (67%) e a China (73%), pioneiras na utilização deste tipo de veículos, não integram a maior percentagem de automobilistas bem informados . Os que afirmam ter mais conhecimentos, são mesmo os respondentes residentes na Polónia (88%), na Itália (80%) e na Turquia (76%).
Também a maioria dos automobilistas portugueses (65%) afirma conhecer com precisão o que são os veículos elétricos e o seu modo de funcionamento, embora, neste caso, se encontrem abaixo do valor médio do estudo. Refira-se que os espanhóis são os inquiridos que menos conhecem com precisão as premissas com que um VE funciona, sendo apenas 58%.
Mas conhecer não significa saber e, numa média total do estudo, 70% dos inquiridos declaram não dispor de informações suficientes, nomeadamente sobre os desempenhos reais destes veículos ou a existência de ajudas públicas à compra.
No Japão, país de origem de alguns construtores de modelos elétricos, 83% dizer ter falta de informação. Os que se consideram mais informados são mesmo os condutores franceses (41%).
No caso nacional, cerca de 60% dos inquiridos diz querer mais informações. A disponibilização de esclarecimentos sobre a existência de ajudas estatais, desempenhos reais dos veículos elétricos bem como conclusões das experiências dos primeiros utilizadores servirão para fazer desmistificar os mistérios destes veículos e fazer evoluir a perceção sobre os mesmos.