O ISQ tem participado em projetos de grande escala no setor das energias renováveis offshore. O Windfloat Atlântico, localizado ao largo de Viana do Castelo, é um bom exemplo disso.
Naquele que é o primeiro parque eólico flutuante offshore em Portugal, o ISQ fez o “controlo de qualidade da construção de duas (das três) plataformas” e, ainda, a “coordenação de segurança do operador do parque eólico flutuante”, lê-se num comunicado.
Tal como explica o presidente do ISQ, Pdro Matias, “com base nesta nova tecnologia, que permite a exploração eólica em ambiente marítimo para grandes profundidades, substituindo as tradicionais de torre fixa no fundo do mar, obtém-se energia limpa”.
O projeto Windfloat faz parte da Estratégia Industrial para as Energias Renováveis Oceânicas, cujo objetivo principal é a criação de um ‘cluster’ industrial exportador destas tecnologias energéticas limpas. Em causa está a exploração do potencial eólico no mar, em profundidades superiores a 40 metros, assentando no desenvolvimento de uma plataforma flutuante triangular e semi-submersível, com origem na indústria de extracção de petróleo e de gás, onde assenta uma turbina eólica com vários megawatts (MW) de capacidade de produção.