A DoGood People, solução corporativa líder de ESG que visa otimizar o envolvimento e impacto dos colaboradores na estratégia de sustentabilidade das empresas, revela as principais tendências que vão marcar as estratégias ESG em 2025.
O panorama global da sustentabilidade está em constante evolução, pelo que as novas tendências refletem uma crescente pressão para que as empresas alinhem as suas práticas de sustentabilidade com as metas regulatórias, inovação tecnológica e a expectativa crescente dos consumidores.
1. Foco no capital humano
O investimento no capital humano é uma das principais tendências do mundo laboral em 2025. Os investimentos em políticas que promovam a igualdade de género, diversidade e inclusão social serão para manter.
Além disso, continuará a haver uma preocupação com o bem-estar dos colaboradores, desde a promoção da saúde mental, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ao desenvolvimento de competências como via de crescimento profissional.
O reconhecimento e valorização do capital humano será cada vez mais um fator determinante para o progresso sustentável das empresas. A sustentabilidade é um critério chave para a atração e retenção de talentos que procuram empresas com as quais se identifiquem e partilhem valores.
2. Crescente procura de Green Skills
Com as novas regulamentações e a transição energética na Europa, em particular, o mundo laboral da sustentabilidade é cada vez mais atrativo. De acordo com o Green Skills Report do LinkedIn, a procura por colaboradores com skills de sustentabilidade aumentou, em média, 5% anualmente de 2021 a 2024. Portugal (+71.3%) foi o país que teve um maior crescimento nesta procura entre 2023 e 2024.
A procura por talentos com green skills continuará a ser superior à oferta nos próximos anos, o que conduz a um forte aumento na formação. As funções para as quais são necessárias green skills não se limitam aos departamentos de sustentabilidade, mas vão mais além, a funções como operações ou finanças.
Desta forma, 2025 será marcado, não só pela procura de talento verde, mas também pela aposta na formação e qualificação interna.
3. Tecnologia e Transparência ESG
Através de diretivas da União Europeia, como a Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD) e a Corporate Sustainability Due Diligence Directive, as empresas passam desta forma a ser pressionadas para delinear estratégias detalhadas e demonstrar impactos concretos para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030.
A tecnologia vai continuar a ser um grande suporte para monitorizar, medir e reportar as práticas ESG de uma forma mais eficaz. Através do uso de blockchain, a tecnologia será usada para garantir transparência e rastreabilidade.
4. Sustentabilidade no centro da Cultura Corporativa
A estratégia ESG tende, cada vez mais, a ser integrada nos planos de crescimento e de negócio das empresas, tornando a sustentabilidade transversal a toda a cadeia de valor. A sustentabilidade vai mais além da Taxonomia Europeia para se tornar o motor de uma transformação cultural para um futuro mais sustentável.
Uma cultura corporativa de sustentabilidade vai ser fundamental para a sobrevivência e resiliência das empresas a longo-prazo.
O reforço dessa cultura será uma aposta das empresas em 2025, tanto ao nível interno, ao promover a sensibilização, formação e envolvimento dos colaboradores, como ao nível externo, para atender aos critérios de sustentabilidade de financiadores e consumidores.
5. Parcerias entre empresas e comunidades
O papel das empresas é crucial para liderar o caminho para um futuro mais sustentável. O envolvimento das empresas com a comunidade será crescente em 2025. Também o desenvolvimento de parcerias entre o setor privado e público continuará a ser fulcral para que se consiga gerar um verdadeiro impacto. É necessário o envolvimento e colaboração entre todos – privado, público e sociedade civil – em prol de um objetivo comum, a sustentabilidade.