Em Portugal continental produziu-se, em 2015, cerca de 4,52 toneladas de resíduos sólidos urbanos, ligeiramente mais do que as 4,47 registadas em 2014, noticia o Correio da Manhã.
Cada habitante produziu 460 kg em 2015, segundo o Relatório do Estado do Ambiente em 2016, divulgado ontem pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – dados de 2015.
No ano passado, os impostos com relevância ambiental renderam 4,35 mil milhões de euros. É o terceiro ano consecutivo em que a receita fiscal associada ao ambiente aumenta.
No que diz respeito à qualidade do ar, o relatório dá conta de que em Portugal a média é boa. Houve, porém, um aumento da percentagem de dias com indicador ‘fraco/mau’: 2,2 em 2014 para 2,7 em 2015. Com índice de qualidade ‘muito bom’ também houve aumento: 10% em 2014 para 10,3% em 2015.
Já em relação à água para consumo humano, 99% da que vem da torneira é segura. Os maiores consumidores de água no continente são os setores agrícola (73%) e urbano (19%). Quanto à erosão costeira, a APA identifica uma linha de costa de 180 quilómetros em situação crítica, principalmente localizada no norte e centro do País.
Finalmente, em 2015, a produção de energia elétrica diminuiu 10% em relação a 2014, tendo-se verificado um aumento (19,4%) da importação de energia. A dependência do exterior aumentou para 78,3%, mais 5,9 pontos face a 2014. Do total da energia elétrica produzida em Portugal, 51,7% tem origem em fontes renováveis.