37% das empresas já utilizam ou tencionam adquirir viaturas 100% elétricas

O Barómetro do Arval Mobility Observatory revela que 37% das empresas já utilizam ou tencionam adquirir viaturas ligeiras de passageiros 100% elétricas (28% quando se referem a ligeiros de mercadorias). Cerca de 50% das frotas de ligeiros de passageiros nas empresas serão eletrificadas dentro de três anos, percentagem que rondará os 20% no segmento de comerciais.

Em Portugal, prevê-se que nos próximos três anos cerca de 50% das frotas de ligeiros de passageiros nas empresas serão eletrificadas.

E qual as razões para o uso das viaturas eletrificadas? Quando se refere a veículos ligeiros, 32% das empresas aponta como principal razão a redução do impacto ambiental, 30% referem a redução de custos e 22% para contribuir para uma melhor imagem da empresa. Já no que toca aos veículos comerciais ligeiros as razões são: reduzir custos combustível e antecipação a políticas restritivas para viaturas a combustão (33%); adaptação a Zonas de Emissões Reduzidas (23%); e redução do impacto ambiental (21%).

Mas 42% das empresas elegem a implementação de energias alternativas na frota entre três principais desafios, enquanto 35% identificam restrições públicas ao uso de carros a combustão, assim como, a adaptação a Zonas de Emissões Reduzidas (34%).

Comparativamente aos resultados europeus, em Portugal há uma maior preocupação das empresas na implementação de energias alternativas (42% vs 34%). Também outro número contrastante diz respeito à adaptação a Zonas de Emissões Reduzidas (34% vs 25%), isto pode dever-se ao facto de no nosso país haver apenas uma ZER, em Lisboa. Por outro lado, 17% das empresas assumem que não estão elegíveis para relatório de Taxonomia da União Europeia, enquanto 15% não sabem. Já 28% afirmam que estarão elegíveis este ano e 40% nos próximos dois anos.

Gonçalo Cruz, Head of Consulting e do Arval Mobility Observatory, comenta que “apesar da transição energética nas empresas ser urgente e se denotar um esforço para que tal aconteça, ainda há um caminho a ser percorrido e que poderá ser ainda lento. Os resultados do Arval Mobility Observatory refletem que as empresas estão conscientes da urgência da transformação, mas também dos desafios que se avizinham, que são transversais a toda a Europa. Da nossa parte, iremos continuar a apoiar os nossos clientes no desenvolvimento das suas políticas de frota, encontrando as melhores soluções que promovam e incentivem a escolha de viaturas amigas do ambiente”.