Para 2022, a Comissão Europeia conquista o apoio de inúmeras organizações para o cumprimento das metas conferidas pelo Pacto Climático Europeu, nomeadamente, a redução das emissões de gases de estufa em 55% até ao final da década e a neutralidade carbónica europeia até 2050.
No entender da Comissão, as corporações, os municípios, as instituições de caridade e as associações de cidadãos são fundamentais para a concretização de um futuro mais ecológico, já que são atores centrais no consumo de energia e na gestão de desperdício.
Segundo uma nota divulgada à imprensa, a cidade de Lisboa e a cidade do Porto são parte desta nova parceria, comprometendo-se a reduzir as emissões de gases de estufa, estimar e identificar possíveis condicionantes à transição ecológica, restruturar o planeamento urbano de forma a incorporar fontes de energia eficientes e sustentáveis. Também vários municípios aderiram à iniciativa, como o Município de Braga, da Figueira da Foz, de Guimarães, de Mafra, entre outros.
O setor privado não ficou aquém. A EDP comprometeu-se a investir na redução de emissões e no controlo da poluição da água, bem como apresentar maior transparência na informação sobre o impacto ambiental das suas operações e promover a educação dos seus colaboradores face à poluição da água. O aglomerado de telecomunicações NOS aposta na redução de emissões, na utilização de energia verde e na transparência de informação.
Estas são algumas das 176 instituições portuguesas que prevêem alterar os seus comportamentos para que o mundo continue verde e habitável. Ainda assim, a Comissão deixa um apelo: “Todos temos um papel a cumprir na luta por um planeta mais saudável e por uma Europa neutra. Mais de 23 mil pessoas aderiram ao Pacto Climático, torne-se uma delas aqui“.